sexta-feira, 21 de junho de 2013

TEXTO: PAUSA – MOACYR SCLIAR ( Por Carlos Roberto Ferreira)

TEXTO: PAUSA – MOACYR  SCLIAR
Ano: 9º ano – Ensino Fundamental
Aulas previstas: 08 aulas
Conteúdo: conto, retomada dos  conceito de gêneros textuais, retomada das características da narrativa.
Estratégias: Leitura e levantamento de questões acerca do texto; intertextualidade com outros gêneros e textos: “Feliz Aniversario”, Clarice Lispector; “Vidas Secas”, Graciliano Ramos; “Vou-me embora pra Pasárgada”, Manuel Bandeira.
Trabalhar com as seguintes palavras: Conto, Cotidiano, Pausa, Análise, Interpretação.

Competências e habilidades:
 Reconhecer  as características do gênero e fazer com que o aluno seja capaz de entender a finalidade social desse gênero, podendo vir a fazer uso dele.
Entender e fazer uso das características do texto literário, contextualizando-o no momento histórico.
Material: folhas xerocopiadas, livro didático, livros de projetos da Prodesc  e uso da SAI para pesquisas.

Habilidades de leitura – Antes da leitura
1ª aula
*Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto( com esta análise espera-se que o aluno consiga perceber aspectos de nosso cotidiano que muitas vezes passam despercebidos). Este estudo pode levar  o aluno a escolhas mais maduras para o futuro pessoal e profissional, afinal o ficcional pode ser muito humano e passível de realidade.
*Antecipação do tema;
* Questionamento acerca do conhecimento do autor ( conhecer a linha de raciocínio do autor é importante para entender melhor o que deseja ao leitor).
 O que significa a palavra pausa?
Em que momentos fazemos pausas?
Refletir  acerca de nós mesmos  é importante?
*Apresentar o texto
Inferências  a  respeito do porquê do texto receber esse título;
Inferências a respeito do gênero;

2ª e 3ª aulas – Durante a leitura
*Ler  o texto  até a 20ª linha – fazer pausa;
* Confirmação das inferências anteriores;
*levantamento das suspeitas do restante do texto;
*Continuação da leitura e fechamento da discussão sobre a confirmação ou não das inferências;
* Levantamento da ideia central:
Samuel foge da rotina alugando um quarto de hotel aos domingos, usando um codinome, Isidoro.
Ressaltar que a caracterização do ambiente é importante para a construção da cena e da verossimilhança do texto, bem como é parte responsável pela constituição de sentido da construção do personagem na mente do leitor.
*Levantamento de questões implícitas no texto:
Por que o personagem tem essa atitude com relação à família?
Repare na caracterização da mulher do personagem. O que você achou dela? Repare na caracterização dela e comente. Observe a expressão: “Azedume na voz”
“Provavelmente a mulher é rejeitada pelo protagonista que prefere comer sanduíches num quarto sujo de hotel a desfrutar a sua companhia em uma refeição em casa”.
O que será que nosso personagem pensa dela?
Você já  teve vontade de se “esconder” das pessoas? Por quê?
*Sugestões de trabalhos intertextuais:
O conto oferece a possibilidade de atividades com trechos de “Vidas Secas”: Tanto Graciliano como Scliar Mostram que os diálogos curtos servem para passar a ideia de que o ambiente modifica o homem, tornando-o mais “seco”. Aqui a pressa é o mal que atinge o homem moderno. O despertador é a famosa peça  que prova que a rotina persegue a todos. Cabe a cada um saber conviver com ela para, justamente escapar do tema do conto: O estresse.

Uma outra opção é o poema “Vou-me embora pra Pasárgada” em que desejos não realizados em ambos os textos, mostram a fuga da realidade e o fato de que o tempo não volta. Uma boa reflexão para o aluno posicionar-se já na sociedade como futuro agente da mesma.
Quando refugia-se em sonhos, Samuel procura um meio de adentrar outro mundo, fugindo do estresse, implicações do homem moderno; já Bandeira vê um meio de realizar coisas que as forças físicas não lhe permitem mais.
Um terceiro momento poder ser a análise do perfil psicológico de Samuel, comparado ao personagem do conto “Feliz Aniversário” em que aborda muito bem o assunto.

5ª,  6ª, 7ª e 8ª Aulas – Depois da leitura
*Trabalhar o gênero e os verbos: tempos verbais;
*Foco narrativo;
*marcas de tempo e espaço;
*Coesão e coerência;
*finalidade social do gênero;
*Tempo cronológico e tempo psicológico;
*Linguagem empregada.
*Avaliação:
Observação da participação do aluno nas discussões;
Solicitar uma produção do gênero e verificar se o aluno consegue inserir no texto as características solicitadas;
*Auto avaliação do professor:
Consegui mediar o conhecimento?
O conteúdo estava apropriado?
Quantos alunos apresentaram mais dificuldades?

domingo, 16 de junho de 2013

Situação de aprendizagem - “Meu primeiro beijo” (Antônio Barreto). ( Por Alessandra Meira)

A situação de aprendizagem aqui apresentada é referente ao texto
                      “Meu primeiro beijo” (Antônio Barreto).


Sugestão Ano / Série: 8º ano / 7º série / 9º ano 8º série

Tempo de duração: 10 aulas.
                            
Antes
Conhecendo o autor Antônio Barreto.
Filho de Manuel da Costa Pinto Barreto e de sua mulher Maria do Céu de Morais Taborda e irmão de João Manuel de Morais Taborda Barreto, foi para Vila Real muito cedo, onde viveu até finalizar os estudos liceais.
Estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra até 1963, ano da sua partida para a Suíça. Acabou por se licenciar em Sociologia, na Universidade de Genebra, em1968. Foi assistente daquela Universidade, até 1970, onde voltaria para se doutorar, em 1985.  (www.wikipedia.org/wiki/António_Barreto‎)

Conhecimentos prévios: Que tipo de beijo você conhece?
(amigo, pai, mãe, paixão, amor, traiçoeiro, interesseiro, irônico).
Manter a relação entre todos os tipos de beijo e suas intenções.

Reflexões sobre o tema proposto.
*Explorar os diferentes sentidos do beijo.
*A origem do beijo (desde o beijo de Judas em Jesus, no texto bíblico, que remetia a uma traição, apesar do beijo ser um ato de amor, ao beijo técnico que se tornou tão banal).
( www.vocesabia.net/curiosidades/a-historia-do-beijo)
*Questioná-los em que fase da vida ocorre o primeiro beijo.
*Despertar a sensibilização do aluno através de músicas.
*Quais são as músicas que ele conhece com a palavra beijo? (Pedir fragmentos).
*Qual é o sentido do beijo na letra da música?
*Fazer a comparação entre o texto e a letra da música.
* O que esperam encontrar no texto.

Durante
* Leitura do texto.
* Explanação do título.
*Vocábulos desconhecidos.
*Palavra chave.
*Leitura por parágrafos.
*Inferências para estabelecer relação entre o título e o texto (contexto).

Depois
*Trabalhar características do gênero.
*Pesquisar textos que mantenham relação intertextual com “Meu primeiro beijo” ( ex. música)
*Comparar as expectativas de antes,  com as depois da leitura.
*Trabalhar a oralidade ( característica do gênero, reconto, síntese).
*Abordar a questão polêmica (a banalização do beijo)
*Levantar os riscos de doenças transmitidas pelo beijo. (www.tuasaude.com › Doenças Infecciosas‎)


Na Base do Beijo


Quando eu te pegar você vai ver...
você vai ver... ai de ti...ai de ti...

Vai se amarrar, só vai querer saber de mim
você vai se dar bem, e eu também
você vai se dar bem, e eu também

Comigo é na base do beijo,
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
não tem chove não molha                           
Desse jeito que eu sou                            
Comigo...
Comigo é na base do beijo,
Comigo é na base do amor
Comigo não tem disse me disse
não tem chove não molha
Desse jeito que eu sou

Quando amo é pra valer
Quando amo é pra valer
Dou carinho, me entrego, faço o amor acontecer

Quando amo é pra valer
Quando amo é pra valer
Dou carinho, me entrego, faço o amor acontecer

Vamos namorar beijar na boca
Vamos namorar beijar na boca
Vamos namorar beijar na boca
Vamos namorar beijar na boca




Meu Primeiro Beijo - Antonio Barreto

Meu Primeiro Beijo
Antonio Barreto

         É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...
        Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:
        " Você é a glicose do meu metabolismo.
        Te amo muito!
        Paracelso"
         E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
        No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:
       - Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.
       Mas ele continuou:
       - Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:
       - A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
       Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.
      E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.
      Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!
    
                                    BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: Texto “AVESTRUZ” (postada por Adriana Franzói)

Ano: 6º. Ano do Ensino Fundamental.
Tempo previsto: 06 aulas.
Conteúdos: conceito de crônica; retomada dos elementos da narrativa (com ênfase no foco narrativo); leitura do texto “Avestruz”, de Mario Prata; roteiro de perguntas e produção escrita.
Competências e habilidades: conhecer o gênero “crônica narrativa”, identificar os elementos narrativos (ênfase no foco narrativo); interpretar um texto pertencente ao gênero em estudo.
Estratégias: estudo do gênero e dos elementos da narrativa; leitura e interpretação do texto “Avestruz”; discussão com os alunos fazendo as devidas intervenções.
Recursos: Cópia do texto; uso de datashow para reprodução dos slides com o conteúdo das aulas e uso da sala de informática.

1ª aula :
 Levantamento do conhecimento prévio e antecipação
HABILIDADES DE LEITURA
Antes da leitura
•  Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto.
•  Expectativas em função do suporte.
•  Expectativas em função do título.
•  Expectativas em função da formatação do gênero (crônica)
•  Expectativas em função do autor Mário Prata.
•  Antecipação do tema ou ideia principal a partir dos elementos paratextuais, como título.
•  Antecipação do tema ou ideia principal a partir do exame de imagens.
•  Definição dos objetivos da leitura.

  1. Apresentação do título;
  2. Você conhece um avestruz? Alguém já viu?
  3. Descreva um avestruz.
  4. Como você imagina que seja um avestruz.
  5. Mostrar a foto de um avestruz e anotar na lousa o que os alunos esperam deste animal
  6. O que você espera de um texto com este nome?
  7. Será que alguém consegue ter um avestruz como animal de estimação?
  8. O texto que apresentarei pertence a que gênero textual?
- será que conta uma história?
- será que é informativo?
- será que tem humor?
  - Será que emociona?
2ª aula : Máxima circulação de informação
Pesquisa direcionada

- Levar os alunos na sala de informática para pesquisar
1-  Animais exóticos de estimação
2-  Leitura do texto: O avestruz é a maior ave do mundo, só que não voa!     Veja 10 curiosidades sobre o bicho
3- Crônica
4- Mário Prata
Finalizar a aula com discussão oral sobre os assuntos pesquisados


3ª  e 4ª aulas
HABILIDADES DE LEITURA
Durante a leitura (compartilhada)
•  Confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido criadas antes ou durante a leitura.
•  Localização ou construção do tema ou da ideia principal.
•  Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferência ou consulta a dicionário.
•  Identificação de palavras-chave para a determinação dos conceitos veiculados.
•  Busca de informações complementares em textos de apoio subordinados ao texto principal ou por meio de consulta a enciclopédias, Internet e outras fontes.
•  Identificação das pistas linguísticas responsáveis pela continuidade temática ou pela progressão temática.
•  Utilização das pistas linguísticas para compreender a hierarquização das proposições, sintetizando o conteúdo do texto.
•  Construção do sentido global do texto.
•  Identificação das pistas linguísticas responsáveis por introduzir no texto a posição do autor.
•  Identificação do leitor-virtual a partir das pistas linguísticas.
•  Identificar referências a outros textos, buscando informações adicionais se necessário.
- apresentar o texto em ppt por partes;








O avestruz ( Mário Prata)

O filho de uma grande amiga pediu, de presente pelos seus 10 anos, um avestruz. Cismou, fazer o quê? Moram em um apartamento em Higienópolis, São Paulo. E ela me mandou um e-mail dizendo que a culpa era minha. Sim, porque foi aqui ao lado de casa, em Floripa, que o menino conheceu os avestruzes. Tem uma plantação, digo, criação deles. Aquilo impressionou o garoto. 
1-      Com quem aconteceu o fato narrado?
2-      Quem mora em Higienópolis, São Paulo? Que  classe social pertence as pessoas que  moram  neste bairro?
3-      Quem mora em Floripa? Floripa é um nome carinhoso dado à qual cidade?
4-       O que o menino queria de presente de aniversário de 10 anos?
5-      Por que o presente é inusitado?
6-      “cismou, fazer o quê? Qual é o significado do verbo cismar?
7-      Quem está contando a história? Será que é mulher ou homem?



Culpado, fui até o local saber se eles vendiam filhotes de avestruz. E se entregavam em domicílio. 
1-    Quem está contando a história é homem ou mulher? Como você tem certeza disto?


E fiquei a observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. O avestruz foi um erro da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deus devia estar muito cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa um avestruz? Entre 100 e 160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase 3 metros - 2,70 para ser mais exato. 


1-      Qual é a opinião do narrador sobre o avestruz?
2-      Por que ele acha que o avestruz é um erro da natureza?
3-      Será que dá para criar um avestruz em um apartamento?




Mas eu estava falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando em bandos por aí, assustando as demais aves normais. 
Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor! 
Depois olhou para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que, logo depois, Adão, dando os nomes a tudo o que via pela frente, olhou para aquele ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de salsicha. 

Pois um animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que os avestruzes vivem até os 70 anos e se reproduzem plenamente até os 40, entrando depois na menopausa. Não têm, portanto, TPM. Uma fêmea de avestruz com TPM é perigosíssima! 
Podem gerar de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois ele ficou mais animado ainda, imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento. 


1-      Você acha que  a pessoa que conta a história acredita em Deus? Por quê?
2-      Por que será que mesmo sendo ave, o avestruz não voa?
3-      Struthio camelus australis  é o nome do quê?
4-       Quantos dedos o avestruz tem no pé?
5-      Com que é comparado o pescoço do avestruz?
6-      Até quantos anos podem viver os avestruzes?
7-      “Uma fêmea de avestruz com TPM é perigosíssima!”  Explique o que o autor quis dizer com isto.
8-      Neste trecho, “Podem gerar de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga.” Qual era a intenção do narrador?
9-      Entretanto, o menino ficou mais animado, por quê?







Foi quando descobri que eles comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de fotografia, times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se descuidar, um mouse de vez em quando cai bem. 

1-      E agora? Será que o menino ainda vai querer um avestruz?
2-      Qual foi o argumento utilizado pelo homem para convencer o garoto?
3-      Por que ele falou em em: times de futebol de botão, jogos eletrônico, mouse?
4-      Como você acha que vai terminar a história?
5-      Se  você fosse o menino, você trocaria o avestruz por qual outro presente?





Parece que convenci o garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um urubu. 

Pedi para a minha amiga levar o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de ave.


1-      Qual foi a decisão do menino?
2-      Esta troca é normal ou inusitada? Por quê?
3-      Assim o autor criou um humor. Ele quebrou a expectativa do leitor. Você concorda com isto?
4-      Se o autor tivesse escolhido  para a troca um cachorro, ou gato , criaria o mesmo efeito no texto?
5-      O que o autor quis dizer com “gigolô de ave”



5ª e 6ª aulas
HABILIDADES DE LEITURA
Depois da leitura
•  Construção da síntese semântica do texto.
•  Troca de impressões a respeito dos textos lidos, fornecendo indicações para sustentação de sua leitura e acolhendo outras posições.
•  Utilização, em função da finalidade da leitura, do registro escrito para melhor compreensão.
•  Avaliação crítica do texto.





PRODUÇÕES DO ALUNO A PARTIR DO TEXTO
I-                   Quanto à linguagem oral

1-      Debate sobre as impressões da leitura do texto e sobre a finalidade  da mesma.
2-      Por que o texto está inserido no gênero crônica?
3-      Este texto é verossímil?
4-      Você lembrou-se de algum texto ou filme a partir da leitura da história?
5-      Você gostou da leitura? Ela foi divertida?
6-      A linguagem do texto é fácil?
7-      Você recomendaria esta leitura para quem?
II-                 Quanto à linguagem escrita:
1-      Reescrever  a crônica , mudando o foco narrativo
- aluno reescreve  a história a partir do  ponto de vista do garoto.
III-             Outras linguagens:
Propor uma encenação aos alunos.

IV-              OUTRAS LEITURAS

Filme: Pinguim do Papai

BIBLIIOGRAFIA

  1. Kleiman, Angela. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas, SP: Pontes, 3ª
    1. edição, 1993.

  1. http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
  2. Projeto tecendo leituras da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo – 2005
  3. DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2010.
  4. ROJO, R. H. R. (2002) A concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs: “Ler é melhor do que estudar”. In M. T. A. Freitas & S. R. Costa (orgs) Leitura e Escrita na Formação de Professores, PP.31-52. SP: Musa/ UFJF/INEP-COMPED.
  5. Caderno do professor. Língua Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. série. 1º. Bimestre/Eliane Aparecida Aguiar – São Paulo: SEE, 2008.