SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: Texto “AVESTRUZ” (postada por Adriana Franzói)
Ano: 6º. Ano do Ensino Fundamental.
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Tempo previsto: 06 aulas.
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Conteúdos: conceito de
crônica; retomada dos elementos da narrativa (com ênfase no foco narrativo);
leitura do texto “Avestruz”, de Mario Prata; roteiro de perguntas e produção
escrita.
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Competências e habilidades: conhecer o
gênero “crônica narrativa”, identificar os elementos narrativos (ênfase no
foco narrativo); interpretar um texto pertencente ao gênero em estudo.
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Estratégias: estudo do
gênero e dos elementos da narrativa; leitura e interpretação do texto
“Avestruz”; discussão com os alunos fazendo as devidas intervenções.
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Recursos: Cópia do texto; uso de datashow para
reprodução dos slides com o conteúdo das aulas e uso da sala de informática.
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1ª
aula :
Levantamento do conhecimento prévio e antecipação
HABILIDADES DE LEITURA
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Antes da leitura
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Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto.
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Expectativas em função do suporte.
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Expectativas em função do título.
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•
Expectativas em função da formatação do gênero (crônica)
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Expectativas em função do autor Mário Prata.
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•
Antecipação do tema ou ideia principal a partir dos elementos paratextuais,
como título.
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Antecipação do tema ou ideia principal a partir do exame de imagens.
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•
Definição dos objetivos da leitura.
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- Apresentação do título;
- Você conhece um avestruz? Alguém já viu?
- Descreva um avestruz.
- Como você imagina que seja um avestruz.
- Mostrar a foto de um avestruz e anotar na
lousa o que os alunos esperam deste animal
- O que você espera de um texto com este
nome?
- Será que alguém consegue ter um avestruz
como animal de estimação?
- O texto que apresentarei pertence a que
gênero textual?
- será que conta uma história?
- será que é informativo?
- será que tem humor?
- Será
que emociona?
2ª aula : Máxima circulação de informação
Pesquisa direcionada
- Levar os alunos na sala de informática para
pesquisar
1-
Animais exóticos de estimação
2- Leitura do texto: O
avestruz é a maior ave do mundo, só que não voa! Veja 10 curiosidades sobre o bicho
3- Crônica
4- Mário Prata
Finalizar a aula com
discussão oral sobre os assuntos pesquisados
3ª e 4ª aulas
HABILIDADES
DE LEITURA
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Durante
a leitura (compartilhada)
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Confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido
criadas antes ou durante a leitura.
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Localização ou construção do tema ou da ideia principal.
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•
Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferência ou consulta a
dicionário.
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•
Identificação de palavras-chave para a determinação dos conceitos veiculados.
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•
Busca de informações complementares em textos de apoio subordinados ao texto
principal ou por meio de consulta a enciclopédias, Internet e outras fontes.
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•
Identificação das pistas linguísticas responsáveis pela continuidade temática
ou pela progressão temática.
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•
Utilização das pistas linguísticas para compreender a hierarquização das
proposições, sintetizando o conteúdo do texto.
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•
Construção do sentido global do texto.
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•
Identificação das pistas linguísticas responsáveis por introduzir no texto a
posição do autor.
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•
Identificação do leitor-virtual a partir das pistas linguísticas.
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•
Identificar referências a outros textos, buscando informações adicionais se
necessário.
-
apresentar o texto em ppt por partes;
O avestruz ( Mário Prata)
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E fiquei a
observar a ave. Se é que podemos chamar aquilo de ave. O avestruz foi um erro
da natureza, minha amiga. Na hora de criar o avestruz, Deus devia estar muito
cansado e cometeu alguns erros. Deve ter criado primeiro o corpo, que se
assemelha, em tamanho, a um boi. Sabe quanto pesa um avestruz? Entre 100 e
160 quilos, fui logo avisando a minha amiga. E a altura pode chegar a quase 3
metros - 2,70 para ser mais exato.
1-
Qual
é a opinião do narrador sobre o avestruz?
2-
Por
que ele acha que o avestruz é um erro da natureza?
3-
Será
que dá para criar um avestruz em um apartamento?
|
Mas eu estava
falando da sua criação por Deus. Colocou um pescoço que não tem absolutamente
nada a ver com o corpo. Não devia mais ter estoque de asas no paraíso, então
colocou asas atrofiadas. Talvez até sabiamente para evitar que saíssem voando
em bandos por aí, assustando as demais aves normais.
Outra coisa que faltou foram dedos para os pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor!
Depois olhou
para sua obra e não sabia se era uma ave ou um camelo. Tanto é que, logo
depois, Adão, dando os nomes a tudo o que via pela frente, olhou para aquele
ser meio abominável e disse: Struthio camelus australis. Que é o nome oficial
da coisa. Acho que o struthio deve ser aquele pescoço fino em forma de
salsicha.
Pois um
animal daquele tamanho deveria botar ovos proporcionais ao seu corpo. Outro
erro. É grande, mas nem tanto. E me explicava o criador que os avestruzes
vivem até os 70 anos e se reproduzem plenamente até os 40, entrando depois na
menopausa. Não têm, portanto, TPM. Uma fêmea de avestruz com TPM é
perigosíssima!
Podem gerar
de dez a 30 crias por ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga. Pois
ele ficou mais animado ainda,
imaginando aquele bando de avestruzes correndo pela sala do apartamento.
1-
Você acha que a
pessoa que conta a história acredita em Deus? Por quê?
2-
Por que será que mesmo sendo ave, o avestruz não voa?
3-
Struthio camelus australis
é o nome do quê?
4-
Quantos dedos o
avestruz tem no pé?
5-
Com que é comparado o pescoço do avestruz?
6-
Até quantos anos podem viver os avestruzes?
7-
“Uma fêmea de avestruz com TPM é perigosíssima!”
Explique o que o autor quis dizer com isto.
8-
Neste
trecho, “Podem gerar de dez a 30 crias por
ano, expliquei ao garoto, filho da minha amiga.” Qual era a intenção do
narrador?
9-
Entretanto,
o menino ficou mais animado, por quê?
|
Foi quando descobri que
eles comem o que encontram pela frente, inclusive pedaços de ferro e
madeiras. Joguinhos eletrônicos, por exemplo. Máquina digital de fotografia,
times inteiros de futebol de botão e, principalmente, chuteiras. E, se
descuidar, um mouse de vez em quando cai bem.
1-
E agora? Será que
o menino ainda vai querer um avestruz?
2-
Qual foi o
argumento utilizado pelo homem para convencer o garoto?
3-
Por que ele falou
em em: times de futebol de botão, jogos eletrônico, mouse?
4-
Como você acha que
vai terminar a história?
5-
Se você fosse o menino, você trocaria o
avestruz por qual outro presente?
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Parece que convenci o
garoto. Me telefonou e disse que troca o avestruz por cinco gaivotas e um
urubu.
Pedi para a minha amiga levar o garoto a um psicólogo. Afinal, tenho mais o que fazer do que ser gigolô de ave.
1-
Qual foi a decisão
do menino?
2-
Esta troca é
normal ou inusitada? Por quê?
3-
Assim o autor
criou um humor. Ele quebrou a expectativa do leitor. Você concorda com isto?
4-
Se o autor tivesse
escolhido para a troca um cachorro, ou
gato , criaria o mesmo efeito no texto?
5-
O que o autor quis
dizer com “gigolô de ave”
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5ª e 6ª aulas
HABILIDADES DE LEITURA
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Depois da leitura
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•
Construção da síntese semântica do texto.
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•
Troca de impressões a respeito dos textos lidos, fornecendo indicações para
sustentação de sua leitura e acolhendo outras posições.
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•
Utilização, em função da finalidade da leitura, do registro escrito para
melhor compreensão.
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•
Avaliação crítica do texto.
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PRODUÇÕES DO ALUNO A PARTIR DO TEXTO
I-
Quanto à linguagem oral
1- Debate sobre as impressões da leitura do texto
e sobre a finalidade da mesma.
2- Por que o texto está inserido no gênero
crônica?
3- Este texto é verossímil?
4- Você lembrou-se de algum texto ou filme a
partir da leitura da história?
5- Você gostou da leitura? Ela foi divertida?
6- A linguagem do texto é fácil?
7- Você recomendaria esta leitura para quem?
II-
Quanto à linguagem escrita:
1- Reescrever
a crônica , mudando o foco narrativo
- aluno reescreve a história a partir do ponto de vista do garoto.
III-
Outras linguagens:
Propor
uma encenação aos alunos.
IV-
OUTRAS LEITURAS
Filme: Pinguim do Papai
BIBLIIOGRAFIA
- Kleiman, Angela. Oficina de Leitura:
teoria e prática. Campinas, SP: Pontes, 3ª
- edição, 1993.
- http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/md_marli_aparecida_tiene_cruz.pdf
- Projeto tecendo leituras da Secretaria de
Estado da Educação de São Paulo – 2005
- DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY,
Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita –
elementos para reflexão sobre uma experiência suíça (francófona). In:
Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2010.
- ROJO, R. H. R. (2002) A
concepção de leitor e produtor de textos nos PCNs: “Ler é melhor do que
estudar”. In M. T. A. Freitas & S. R. Costa (orgs) Leitura e
Escrita na Formação de Professores, PP.31-52. SP: Musa/
UFJF/INEP-COMPED.
- Caderno do professor. Língua
Portuguesa: ensino fundamental. 5ª. série. 1º. Bimestre/Eliane Aparecida
Aguiar – São Paulo: SEE, 2008.
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